Sem Tabus

Discrição e Relacionamentos Casuais tem tudo a ver!

Antes de começar a escrever sobre este assunto, resolvi interrogar alguns amigos sobre o que eles acham da discrição dos relacionamentos casuais. A resposta é simples, até porque ninguém quer ser colocado em outros lençóis pela boca do povo. Ao falarmos sobre tais relacionamentos, tocamos no que concerne às formas descomprometidas de se relacionar, ou seja, a não firmar algo com alguém e, sim, ter trocas de carinho quando a vontade do corpo apertar. Porém, isso não significa possibilidades de namoro e romance à vista, muito menos que será frequente (do tipo bater a vontade e pimba).

É neste sentido que entra a discrição: Já que a outra relação é instável ou foi apenas por uma noite, para quê falar? Se eu disser, vou ficar com fama de periguete ou, no caso dos homens, de pegador (e se a menina souber que fiquei com outras do círculo de amizade dela não vai me querer). Em relação aos homossexuais, surge a decisão de não falar nada para evitar burburinhos e por aí vai. Em outras palavras, não faltam motivos para se manter a coisa fechada entre quatro paredes e duas bocas (caso não haja um ménage). Entre as respostas, encontram-se essas e leitores.

“Eu sou uma mala aberta. Gosto de compartilhar, de falar, de contar. Geralmente comento com amigas mais próximas”

“No meu caso, a descrição era fundamental já que a malha que eu usava era zero. Podia ser horrível ou bonita, eu não dispensava. Mas pros meus amigos eu contava já que eles não eram concorrentes em potencial”

Lembram daquela expressão relacionado ao mineirinho? Pois é, quem come quieto, também come bem e acaba saindo de barriga cheia. Quem faz aqui e ali sem falar nada, acaba fazendo mais e, quando percebe, já ficou com uma infinidade sem ninguém saber de nada – oh, que delícia! Mais que delícia, isso é sabedoria. A maioria dos jovens não têm isso bem definido, é a maturidade que delineia melhor e os torna discretos em seus prazeres. Para quem tem muita sede de experimentar, de sentir, de realmente provar, o tempero é esse. Faça bem feito, lamba as beiradas e se aquiete. Assim, você está por aí leve, livre e solto porque “quem não te conhece que te compre”.

Jornalista. Baiana. Leonina. Feminista preta. Apaixonada por tudo o que diz respeito a sexo e sexualidade. Palavras e fotografias são suas taras.

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