Sem Tabus

Um striptease sempre cai bem!

Quem não se excita vendo o outro se despir? Mais do que isso, despir-se de forma provocadora e ao som de uma música que proporcione o tirar de cada peça de roupa – independente se for de forma lenta ou acelerada. A própria história do striptease traz esse acalourar-se em relação à prática de liberdade daquele que se despe e de curiosidade ao assiste toda a performance.

De acordo com uma pesquisa que realizei, o striptease surgiu em um pequeno bar de Nova Iorque no ano de 1917. Com uma platéia de maioria masculina, a comediante Mae Dix, preocupada com os custos de manutenção do seu figurino, tirou o gola de seu vestido. Este gesto acabou deixando os homens loucos e, percebendo essa reação, a atriz retirou os punhos de sua roupa e começou a abrir os botões do vestido. Assim, surgiu uma das mais populares e polêmicas performances do entretenimento.

 

Cena do filme Striptease, lançado em 1996, e que até hoje é uma inspiração neste assunto.

 

Fora dos palcos, o striptease é um dos grandes motivos para esquentar as relações. Diria que ele representa uma preliminar para que o parceiro ou parceira se sinta mais estimulado. É aquele up para que nenhum dos dois perca a gostosura do olhar e do se mostrar. Eu sempre digo que o striptease rompe com essa ideia pré-estabelecida de corpo perfeito, pois ele expõe e, portanto, exige muito amor próprio.

Para a sua primeira apresentação, caso esteja com vergonha, sugiro meia luz. Assim, você se sente menos exposta. Um vinho ou outra bebida também é uma delícia e ajuda a se soltar, mas nada de exagerar – apenas algumas doses. Ao escolher a música, prefira aquela que se identifica super com você, assim o seu coração fica mais tranquilo. Para ajudar na escolha, lá vai alguma dicas valiosas de músicas.

 

Esta é a famosinha e que quando você ouve, uma palavra pisca sobre seus olhos: Esta música se chama You Can Leave Your Hat On e fez parte da trilha sonora do filme 9 1/2 Semanas de Amor, que estreou em 1986. Esta canção de Joe Cocker nos marca até hoje, após 31 anos.

 

Let’s Get It On, de Marvin Gaye, é uma música linda de 1973 que é ideal para balançar o corpo enquanto cada peça de roupa é tirada com toda elegância e despudor. Ela faz parte do filme Alta Fidelidade, dirigido por Stephen Frears e estrelado por John Cusack.

 

Esta é uma outra música de lascar. I put a spell on you, de Annie Lennox, permite fazer movimentos bem gostosinhos com o quadril. Ela faz parte da trilha sonora do filme 50 Tons de Cinza. Falando nisso, todas as suas músicas são um manjar para que possamos dançar e se despir para o outro.

 

Esta é outra música clássica quando o assunto é striptease.  Fever é uma canção de Eddie Cooley e John Davenport Gravada em 1956, ainda chama a atenção e tem diversas versões lindas – como a que se encontra no vídeo abaixo.

 

As 4 músicas sugeridas são uma delícia de ouvir, não é? Todas conhecidas e esperando por você. Prepare-se com uma lingerie e uma roupa que seja fácil de tirar. De preferência, às mulheres, duas peças em vez de vestidos. Camisas de botões são melhores. Às mulheres, meia calça faz toda a diferença porque você pode ousar na hora de tirá-la. Aos homens, além da camisa de botão, esteja calçado e bem organizado na beleza porque enquanto você tiver tirando, ela não vai tirar o olho dos seus desejos em relação a ti.

O striptease é um exercício de amor próprio para você e mais uma oportunidade para que o outro lhe queira com todas as forças, amores e tesões. Depois que exercitar, a sua experiência será muito bem vinda. Caso prefira ensaiar o strip, não se preocupe porque, se na hora não sair como planejado, a pessoa vai curtir do mesmo jeito. O próprio despojar-se para a prática já é digno de elogios.

Agora com licença que vou ali treinar para, quando aparecer a oportunidade, eu já estar prontinha!

Jornalista. Baiana. Leonina. Feminista preta. Apaixonada por tudo o que diz respeito a sexo e sexualidade. Palavras e fotografias são suas taras.

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